Etnia das gestantes
Em um mosaico de cores, histórias e tradições, o levantamento sobre partos domiciliares realizado em 2019 revela uma rica tapeçaria de escolhas, refletindo a diversidade etnocultural de nossas gestantes. Ao todo, 2.021 mulheres fizeram a escolha consciente pelo parto domiciliar, cada uma trazendo consigo não apenas suas esperanças e sonhos para o nascimento de seus filhos, mas também o peso e a beleza de suas heranças culturais.
Entre essas mulheres, 991 se identificaram como brancas, representando a maior parte do grupo. Elas são as vozes de uma história que se entrelaça com muitas outras, formando um leque de experiências e expectativas em torno do parto domiciliar. As gestantes pardas, somando 780, seguem de perto, trazendo consigo uma mescla vibrante de culturas e ancestralidades que enriquecem ainda mais nosso estudo.
Neste cenário, 192 mulheres negras trazem consigo a força e a resiliência de gerações, escolhendo um parto que respeita seus corpos e suas histórias. Elas são seguidas por 38 mulheres indígenas, guardiãs de um saber ancestral que reverbera na escolha por um parto mais natural e conectado com suas raízes.
Por fim, 19 gestantes de etnia amarela compartilham este caminho, adicionando à nossa história mais nuances e perspectivas. Cada número reflete uma escolha pessoal, mas juntos, eles pintam um quadro coletivo de diversidade, respeito e autonomia.
Este levantamento não é apenas uma coleção de estatísticas; é um convite para reconhecer e celebrar a diversidade de nossas mulheres e suas escolhas conscientes pelo parto domiciliar. É um lembrete de que, independentemente da etnia, cada gestante busca um espaço seguro, acolhedor e respeitoso para dar à luz.
Ao contemplar este cenário, somos convidados a refletir sobre as diferentes realidades e os sonhos que cada mulher carrega consigo no momento do parto. São histórias de vida que se entrelaçam no desejo comum de acolher uma nova vida de maneira íntima e significativa, respeitando suas identidades, suas culturas e suas escolhas.
Este é um testemunho da beleza da diversidade humana e da universalidade da maternidade. Por meio dessas escolhas, as gestantes reafirmam seu papel como protagonistas de suas próprias histórias de parto, marcadas pela riqueza de suas heranças e pela força de suas decisões.